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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Feira dos amigos do vinyl
De dia 11 a 13 de Janeiro, o Clube Ferroviário acolhe a United Store Record of Lisbon, na sala ferroviário.
Sábado e domingo entrada livre das 10H até às 22H e depois, até às 04H, 6 euros consumíveis.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Grande Crise, Pequenos Remédios
A presente crise económica é objeto de outro ciclo de cinema a decorrer em Lisboa: Grande Crise, Pequenos Remédios.
No Instituto Francês de Portugal passa hoje às 19h00 o filme de Nassim Amaouche: Adieu Gary. (Filme legendado a português e bilhetes a 1 euro).
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sábado, 5 de janeiro de 2013
Dinheiro Para Que Te Querem
A Casa da Achada (na Mouraria) exibe, em 2013, um ciclo de cinema que tem como grande protagonista o dinheiro. Durante o mês de janeiro é possível assistir a quatro filmes: Programa de janeiro: O DINHEIRO de Robert Bresson 1983, 85 min. Segunda, 7 de Janeiro às 21h30 CAPITALISMO – UMA HISTÓRIA DE AMOR de Michael Moore 2009, 127 min. Segunda, 14 de Janeiro às 21h30 ESPLENDOR NA RELVA de Elia Kazan 1961, 124 min. Segunda, 21 de Janeiro às 21h30 TRÁFICO de João Botelho 1998, 112 min. Segunda, 28 de Janeiro às 21h30 |
Até junho são exibidas obras de realizadores como Fritz Lang, Woody Allen, João César Monteiro ou Charles Chaplin. |
Os filmes serão legendados em português, apresentados e debatidos. |
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Para Além da Curva da Estrada
Para além da curva da estrada
Talvez haja um poço, e talvez um castelo,
E talvez apenas a continuação da estrada.
Não sei nem pergunto.
Enquanto vou na estrada antes da curva
Só olho para a estrada antes da curva,
Porque não posso ver senão a estrada antes da curva.
De nada me serviria estar olhando para outro lado
E para aquilo que não vejo.
Importemo-nos apenas com o lugar onde estamos.
Há beleza bastante em estar aqui e não noutra parte qualquer.
Se há alguém para além da curva da estrada,
Esses que se preocupem com o que há para além da curva da estrada.
Essa é que é a estrada para eles.
Se nós tivermos que chegar lá, quando lá chegarmos saberemos.
Por ora só sabemos que lá não estamos.
Aqui há só a estrada antes da curva, e antes da curva
Há a estrada sem curva nenhuma.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Talvez haja um poço, e talvez um castelo,
E talvez apenas a continuação da estrada.
Não sei nem pergunto.
Enquanto vou na estrada antes da curva
Só olho para a estrada antes da curva,
Porque não posso ver senão a estrada antes da curva.
De nada me serviria estar olhando para outro lado
E para aquilo que não vejo.
Importemo-nos apenas com o lugar onde estamos.
Há beleza bastante em estar aqui e não noutra parte qualquer.
Se há alguém para além da curva da estrada,
Esses que se preocupem com o que há para além da curva da estrada.
Essa é que é a estrada para eles.
Se nós tivermos que chegar lá, quando lá chegarmos saberemos.
Por ora só sabemos que lá não estamos.
Aqui há só a estrada antes da curva, e antes da curva
Há a estrada sem curva nenhuma.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa
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